Os fariseus querem uma prova concreta
para incriminar e prender Jesus. Este retorna ao
templo para ensinar a multidão presente naquele
lugar. Enquanto ensinava, os fariseus trouxeram-lhe
uma mulher surpreendida em adultério e, recorrendo à Lei de Moisés, inquiriram-
-lhe sobre que sentença daria (v. 6). Naquele
tempo, o adultério não era considerado somente
a relação sexual. Aquela mulher poderia apenas
ter se insinuado para um homem e isso já a
identificava como adúltera. Nesse contexto,
uma pessoa pode adulterar sozinha (cf. Mt 5,27;
Jesus aplica essa lei também para o homem).
Os fariseus põem Jesus à prova, pois, de um lado, não poderia ficar contra a Lei, o que seria um pretexto para acusá-lo de blasfêmia, e, de outro, era de conhecimento público sua misericórdia para com os pecadores.
Jesus, de imediato, não responde, parece ignorá-los. Sabe que a preocupação de seus interlocutores, nesse momento, não é saber a vontade de Deus para ajustar-se a ela, mas apenas ter algo concreto para incriminá-lo. Quando insistem, Jesus responde de forma inesperada, modificando o enfoque da questão e envolvendo-os no assunto: “Quem dentre vós não tiver pecado atire a primeira pedra”. Nessa reviravolta, Jesus não recusa o juízo de Deus, mas deseja que os fariseus o apliquem primeiramente a si mesmos. E, como o conceito de adultério era muito mais amplo naquela época que nos dias atuais, então os interlocutores já não têm como continuar com a acusação sobre a mulher, visto que também são culpados, ainda que não tenham sido surpreendidos anteriormente.
Não tendo como continuar, cada um vai embora, começando pelos mais velhos – os mais prudentes. Assim, Jesus fica a sós com a mulher e lhe dirige a palavra, perguntando se alguém a condenou. Diante da resposta dela, ele afirma que também não a condena. A mulher é despedida de forma imperativa por Jesus, que lhe ordena que não peque mais.
Jesus se revela, nesse episódio, como o enviado do alto que mostra o rosto misericordioso de Deus, mas também o seu juízo. A justiça do ser humano é, principalmente, condenatória, diferente do juízo de Deus. A justiça de Deus é feita de perdão e de orientação para a mudança de vida. Na atitude de Jesus para com a mulher pecadora, não se revela apenas a sua identidade messiânica e profética, posta em xeque pelos fariseus, mas manifesta-se, sobretudo, a fé da mulher que confiou no seu juízo e por isso saiu justificada. Também se revela a incredulidade dos que se recusam a enxergar o testemunho de Jesus, o enviado do Pai.
Os fariseus põem Jesus à prova, pois, de um lado, não poderia ficar contra a Lei, o que seria um pretexto para acusá-lo de blasfêmia, e, de outro, era de conhecimento público sua misericórdia para com os pecadores.
Jesus, de imediato, não responde, parece ignorá-los. Sabe que a preocupação de seus interlocutores, nesse momento, não é saber a vontade de Deus para ajustar-se a ela, mas apenas ter algo concreto para incriminá-lo. Quando insistem, Jesus responde de forma inesperada, modificando o enfoque da questão e envolvendo-os no assunto: “Quem dentre vós não tiver pecado atire a primeira pedra”. Nessa reviravolta, Jesus não recusa o juízo de Deus, mas deseja que os fariseus o apliquem primeiramente a si mesmos. E, como o conceito de adultério era muito mais amplo naquela época que nos dias atuais, então os interlocutores já não têm como continuar com a acusação sobre a mulher, visto que também são culpados, ainda que não tenham sido surpreendidos anteriormente.
Não tendo como continuar, cada um vai embora, começando pelos mais velhos – os mais prudentes. Assim, Jesus fica a sós com a mulher e lhe dirige a palavra, perguntando se alguém a condenou. Diante da resposta dela, ele afirma que também não a condena. A mulher é despedida de forma imperativa por Jesus, que lhe ordena que não peque mais.
Jesus se revela, nesse episódio, como o enviado do alto que mostra o rosto misericordioso de Deus, mas também o seu juízo. A justiça do ser humano é, principalmente, condenatória, diferente do juízo de Deus. A justiça de Deus é feita de perdão e de orientação para a mudança de vida. Na atitude de Jesus para com a mulher pecadora, não se revela apenas a sua identidade messiânica e profética, posta em xeque pelos fariseus, mas manifesta-se, sobretudo, a fé da mulher que confiou no seu juízo e por isso saiu justificada. Também se revela a incredulidade dos que se recusam a enxergar o testemunho de Jesus, o enviado do Pai.
Fonte: Revista Vida Pastoral
Nenhum comentário:
Postar um comentário