Sentir o chamado e responder positivamente, em algumas ocasiões nem sempre é fácil. Menos ainda num mundo como o atual, em que estamos acostumados a viver com pressa e um processo de reflexão e discernimento adequados pode ser complicado.
Mas há aqueles e aquelas que dizem “Sim” a sua vocação. Gente jovem e preparada que dedica toda sua vida a oferecer quem são e o que tem para Deus e aos demais. Esta é a história de Luiza, uma jovem brasileira que iniciou sua caminhada vocacional através de uma mensagem na rádio.
Luiza Pralon é OSR na Província Santíssimo Redentor, descobriu o trabalho das Irmãs Oblatas através de uma rádio local, onde uma das Irmãs explicando qual era a missão e carisma da congregação, fez um convite às jovens ouvintes para seguirem os passos de Jesus Redentor, entregando a vida na missão de trabalhar com as mulheres em contexto de prostituição.
E Luiza, aquele dia estava escutando. “A missão me chamou a atenção, mas sobre tudo me pareceu incrível como Deus utiliza meios em que não podemos nem imaginar para fazer o chamado”, disse Luiza. “Uma parte essencial para poder viver a minha vocação com felicidade é perceber que não é somente eu que sou feliz com minha vocação, mas que através dela faço felizes outras pessoas. A partir disto, os ideais da Vida Religiosa passaram a fazer parte do que eu sou.
Em seu caso viveu o chamado com grande entusiasmo. “Como qualquer jovem desejava descobrir meu lugar no mundo e a Vida Religiosa germinou em meu coração”, indica. Mas para ela não é essencial somente ter escutado o chamado, e sim saber responder. “É importante perceber que Deus vai plantando as sementes em nós, e estas brotam de acordo com a água e os cuidados que as proporcionamos”, explica. “somos filh@s de nosso tempo e vivemos em uma sociedade que geralmente tem uma cultura de satisfação pessoal e isto às vezes faz com que os ideais de serviço e entrega da vida aos que precisam, fique em segundo plano”.
A mensagem de Luiza para aqueles que se sentem chamadas, mas que ainda não responderam: “Deus conta contigo para que seja seus braços para acolher, seus pés para caminhar onde poucos querem ir, sua voz para denunciar as injustiças, e sua presença profética na realidade das mulheres em contexto de prostituição. ”
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