Sentir
o chamado e responder positivamente, em algumas ocasiões nem sempre é fácil.
Menos ainda num mundo como o atual, em que estamos acostumados a viver com
pressa e um processo de reflexão e discernimento adequados pode ser complicado.
Mas há aqueles e aquelas que dizem “Sim” a sua
vocação. Gente jovem e preparada que dedica toda sua vida a oferecer quem são e
o que tem para Deus e aos demais. Esta é a história de Diana uma jovem colombiana que iniciou sua caminhada vocacional.
Diana Ballesteros pertence a Província José Maria Benito Serra. Conheceu as Irmãs Oblatas através do perfil de Animação Vocacional promovido pela Irmã Ninfa Gómez. “Em Toda minha vida me senti guiada pela mão do Senhor. Quando terminei meus estudos, comecei a trabalhar num colégio de uma congregação religiosa francesa dedicada à educação. Ali me senti atraída pelo estilo de vida que transmitiam as irmãs, e pude fazer um processo de discernimento vocacional”, conta Diana. Tempo depois conheceu as Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, com cujo carisma se sentiu identificada imediatamente. “Meu coração sentia que esse era meu chamado: servir a Deus através de cada mulher em situação de prostituição, viver a alegria da comunidade em entrega completa ao Redentor”.
Seu chamado foi vivido “com a alegria de quem ama e confia, mesmo que houvessem perguntas, dúvidas, inquietudes… minha confiança era maior”, conta. “Minha família questionava minha opção a principio, sobre tudo pela saudade de saber que estariam longe, mas hoje se sentem muito felizes porque percebem que estou vivendo com alegria minha vocação”, explica.
Para Diana a maior dificuldade que os jovens podem ter para responder a vocação é dar o primeiro passo e deixar que “no encontro com Jesus vivo seja Ele mesmo quem nos transforme e dê o que necessitamos para darmos a resposta que nos pede”.
“Através de minha vocação, tenho descoberto que o amor que Deus tem por nós é incalculável e incondicional. Responder com fé ao seu chamado é a experiência mais linda que uma pessoa pode ter", indica. Diana “descobri o rosto de Jesus em cada uma das mulheres em situação de prostituição, um rosto sofrido, porém com o brilho da esperança”. Um Jesus que está presente para ela e também em suas irmãs, em sua família, em sua história pessoal e que a convida a dar este testemunho para todas as pessoas, sobre tudo a suas filhas mais amadas.
A mensagem de Diana para aquelas e aqueles que escutaram o chamado, mas ainda não responderam: “Não há o que temer, ele mesmo Jesus quem nos chama. Não há um projeto de vida mais maravilhoso que segui-lo. Por minha própria experiência posso dizer que ser chamada a Vida Religiosa Oblata, é o melhor e mais belo presente que O Senhor me deu, nunca me abandonou. Verdadeiramente vale a pena responde-lo com fé e generosidade.”
Fonte: Hermanas Oblatas
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