sexta-feira, 27 de abril de 2018

Por uma Cultura Vocacional

Sabemos que o trabalho vocacional é amplo e exigente, começa desde o batismo e deve ser cultivado no seio da família e da comunidade eclesial, Daí a urgência do processo de Iniciação Cristã, de modo que todas as vocações encontrem seu lugar e missão.

Recorda-se que após o Concílio Vaticano II, o significado da vocação foi mais bem compreendido. O papa João Paulo II, no inicio do Terceiro Milênio, afirmou que a igreja deve motivar e incentivar todas as vocações. (cf. NMI, 46). A animação vocacional é um dever de toda a comunidade cristã (cf. OT,2), e dentro desta perspectiva as dioceses, paróquias, e comunidades afins devem cada vez mais,  investir na animação vocacional.

Para criar uma Cultura Vocacional devemos desenvolver atividades permanentes de conscientização do chamado divino. Como proposta, a “vocalização” do serviço eclesial que significa a superação de uma visão míope de pastoral vocacional.

Entretanto, uma comunidade toda “vocacionalizada” será um lugar de pessoas que participam com alegria e por convicção de fé no chamado para os vários serviços e ministérios. Esta mudança de mentalidade amplia a ação pastoral através do testemunho, atrai e cultiva as diversas vocações.

Fazer animação vocacional supõe, antes de qualquer coisa, o despertar de uma Cultura Vocacional. Aqueles que investirem neste campo, colherão seus frutos.

Relaciono aqui algumas dicas vocacionais:
  1. Despertar a consciência vocacional e investir nos retiros espirituais para lideranças.
  2. Avaliar o conceito teológico de vocação e investir no processo de Iniciação Cristã.
  3. Aprofundar a vocação da família e investir nas crianças, nos adolescentes e jovens para o serviço litúrgico na Igreja.
  4. Promover a oração pelas vocações através de celebrações vocacionais.



Pe. Geraldo Tadeu Furtado, RCJ.
Fonte Revista Rogate - maio 2014.





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