Vencida então toda resistência e a partir de seu sim; Antonia discerniu com clareza a sua vocação, e viu sua vida se transformar de maneira radical na doação com toda a generosidade à Obra, que segundo o que disse Leão XIII “não é somente obra de caridade, mas de redenção”. Antonia e Padre Serra puseram-se de acordo para começar a nova obra de Deus, e iniciaram a procura de uma casa para acolher as moças que saiam do Hospital São João de Deus.
Em junho de 1864 tudo estava disposto para acolher as jovens e mulheres recém saídas do hospital numa casa, em Ciempozuelos, cidade próxima de Madrid. O Projeto da Casa de Acolhida recebeu o nome de Nossa Senhora do Bom Consolo e foi iniciado com duas mulheres. Ali começou e continuou a sua obra na maior pobreza, numa casinha alugada, que logo se tornou pequena demais.
Neste processo de mudança da vida de Antonia, ela descobriu a grandeza e a dignidade da mulher prostituída e lhe abriu sua casa: “são almas criadas por Deus à sua imagem e resgatadas por seu sangue”; mas o grito profético que supera os esquemas religiosos para tornar-se denúncia social e pôr em evidencia uma angustiante situação de injustiça, de abandono e de exploração que solapa a esperança quando todas as esperanças estão à flor da pele.
Neste processo de mudança da vida de Antonia, ela descobriu a grandeza e a dignidade da mulher prostituída e lhe abriu sua casa: “são almas criadas por Deus à sua imagem e resgatadas por seu sangue”; mas o grito profético que supera os esquemas religiosos para tornar-se denúncia social e pôr em evidencia uma angustiante situação de injustiça, de abandono e de exploração que solapa a esperança quando todas as esperanças estão à flor da pele.
Fonte: Fonte: Antonia de Oviedo y Shöntal, 2004
Duas Histórias... Um único caminho, 2010
Para uma Juventude Livre. Padre Serra e Madre Antonia, 1985
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