Ainda muito jovem Antonia se deparou com uma oportunidade de ajudar de alguma forma sua mãe, e com 14 anos ela se torna professora de uma menina de família nobre, ensinando-lhe as primeiras letras e preparando-a para primeira comunhão. Depois dessa experiência, com 16 anos e completada a primeira formação, chegou a hora de Antonia partir à procura de trabalho, vencendo os sentimentos que a ligavam à família.
Antonia recebe o convite para ser educadora de Rosália, filha do dos marqueses de la Romana. Por conta deste trabalho teve que se distanciar de sua mãe. Com a família que trabalhara mudou-se primeiro de Genebra à Milão, depois a Florença. Não obstante a sua pouca idade, a vida exigia que fosse já plenamente mulher e começou a tornar-se mulher na solidão e no desapego.
Por volta do ano 1840, aos 18 anos, Antonia deixou a casa dos marqueses e retorna a Suíça para viver com sua mãe e suas tias, e juntas decidem abrir um pensionato para hospedar moças e contribuir com sua educação, trabalhando como professora, sua verdadeira profissão.
Mas a tempestade revolucionária atinge a Suíça e o pensionato que prosperava tanto, teve que encerrar suas atividades devido a uma série de dificuldades ocorridas por causa de vários conflitos acontecidos neste período.
Fonte: Antonia de Oviedo y Shöntal.
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