No próximo dia 31 de julho a Igreja Celebra o Dia de Santo Inácio de Loyola, religioso da Companhia de Jesus (Jesuítas), congregação de consagração do nosso querido Papa Francisco, vamos refletir o texto a baixo que fala sobre a espiritualidade Inaciana.
Quando o Brasil completava quarenta anos de sua descoberta pelos portugueses, era fundada em Roma a Companhia de Jesus. Nove anos depois, desembarcavam na Bahia os primeiros jesuítas. Eram os missionários enviados por Inácio de Loyola com o objetivo de evangelizar e catequizar o Novo Mundo.
Mais tarde, outros filhos espirituais de Santo Inácio desembarcam no Brasil e em outras terras do continente americano. Agora, depois de 500 anos. vemos esse continente dar à Igreja um Papa. Desde os primeiros momentos de seu mistério petrino, as atitudes e os gestos do Papa Francisco têm suscitado admiração. Contudo, se compararmos com seu modo de ser dede o tempo em que era Arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Bergoglio e, mais ainda, com sua vida em casas da Companhia de Jesus, veremos que existe uma linha-mestra que conduz a ação desse homem de Deus. Essa linha é a experiência mística de Inácio de Loyola, bebida pelo nosso Papa desde a realização do seu primeiro retiro inaciano.
Simplicidade de vida, austeridade em vez de consumismo, devoção ao "pobrezinho de Assis", manifestação de carinho e amor aos mais necessitados, ter a pessoa humana em primeiro lugar, devoção à Mãe de Deus e nossa: tudo isso encontramos nos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola e identificamos também na vida de Padre Anchieta, Apóstolo do Brasil, como o amor pela natureza, pelos animais, pelo ser humano, seu respeito pela dignidade dos indígenas e dos negros. Tanto José de Anchieta como Jorge Bergoglio são americanos! Apesar de ter nascido na Europa, Anchieta chegou ao Brasil com 18 anos e viveu 45 anos.
Conhecemos muito homens e mulheres que renunciaram à alegria de ser esposo/esposa e pai/mãe, para se tornar irmão/irmã e amigo/amiga de muitos e tentar amar a todos no Senhor. A Vida Religiosa Celibatária não só é possível, como também é acolhido por muitos jovens do nosso tempo. Quem descobre Deus como absoluto da sua vida é capaz de experimentar grande liberdade interior que destrói idolatrias que o mundo oferece.
O celibatário fez de Deus seu único absoluto e portanto, tudo o mais se torna relativo. Ser celibatário significa assumir e proclamar, com a própria vida a existência de alguém maior e mais importante que qualquer valor baseado no consumo, na vida desregrada, entre outras coisas que a sociedade possa oferecer, e esse alguém é Jesus Cristo! Só Deus é absoluto!
Finalmente você me pergunta se é difícil consagrar-se a Deus hoje. Honestamente, creio que antes é preciso responder a outra questão: Você quer ser cristão pra valer? Por trás do medo de se tornar um religioso futuramente, é provável que se esconda o grande temor de ser um bom cristão hoje... É mais fácil dizer: "Padre/Irmã, eu não dou para isso"; do que dizer: "Eu não quero isso!". Uma tristeza!
Como alguém poderia ser um bom cristão se não está disposto a se entregar inteiramente? Somente quem decide ser um cristão para valer terá possibilidades de ser um religioso um dia. Você não acha?
Hoje, mais do que nunca, são necessários os valores do Evangelho: fraternidade, solidariedade, liberdade, sentido da vida...
E nós religiosos, religiosas, padres, queremos vivê-los no meio do nosso povo. E você, porque não?
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Texto: Pe. Cesar Augusto, SJ - com adaptações
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus
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