As Irmãs Maria Stela e Beatriz partilham sobre o Encontro de Formação que participaram na cidade do Rio de Janeiro.
À convite do GRAVO – Grupo de Reflexão Vocacional – da Regional do Rio de Janeiro da CRB fomos participar do Encontro de Formação para agentes de Pastoral Vocacional na manhã do dia 19 de maio no Colégio Santos Anjos. O tema foi 50 anos do Concílio Vaticano II numa ótica vocacional e teve como assessor o Pe. Lúcio Nicolleto da Diocese de Duque de Caxias.
Começamos com a saudação de Ir. Marina,
da equipe do GRAVO, que nos exortou a reencantar-nos com a VR para animar as
novas vocações, projetando um texto de Frei Patrício Sciadini, “Vida
Religiosa, luz na noite” que nos questiona ao final com a seguinte pergunta: Somos
luzes na noite ou somos noite na noite?
Em seguida o assessor inicia comentando
que precisamos de vocações e temos que conseguir vocações. Mas será esse o
problema?
Coloca que, na verdade, a questão é para
nós mesm@s: quem eu sou? Não adianta ir atrás de vocações porque este
não é o mandato de Cristo e é de Cristo que @s jovens gostam e se apaixonam e
somente com a nossa vida podemos comunicá-Lo. Afirmou que não serão somente as
nossas estratégias que nos trarão novas vocações. Precisamos saber porque somos
religios@s, ou seja, o problema vocacional tem a ver com cada uma, cada um de
nós. Resumindo, o SAV (Serviço de Animação Vocacional) não é questão de
estratégia e sim de essência: quem somos nós?
A juventude precisa de referencias e
está de olho em nós! É nossa preocupação despertar os valores? A nós nos cabe
alimentar a paixão por Cristo e por isso nós mesm@s temos que manter aquecida a
nossa paixão por Ele.
A juventude guarda um desejo de
autenticidade: no meio da “fartura” virtual busca-se o essencial. Revelam os
anseios mais profundos de uma sociedade “líquida” – onde o aparente tem
primazia sobre o consistente – e deseja encontrar-se consigo mesm@ para não
perder-se no meio dos outros.
Nesse sentido, o assessor comenta que as
estruturas de formação dos seminários e das congregações, muitas vezes são as
mesmas para acolher as novas vocações! Mas, se refletimos sobre a nossa missão
hoje, deveríamos também refletir sobre a maneira da formação hoje.
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