quarta-feira, 11 de julho de 2018

Vida e missão de Madre Antonia - Saúde debilitada

Arquivo - Casa Mãe Ciempozuelos- Espanha
No inicio de 1898, a saúde da Madre inspirava sérios cuidados e a idade não era demasiado avançada; a Madre não fizera ainda setenta e seis anos.

Entretanto, indícios de rápido desenlace tampouco se verificavam. Além disso, afora algumas escassas exceções, que os médicos lhe tinham imposto, a Madre seguia quase em tudo a vida da Comunidade.  A partir do seu posto de comando, que era o convento de Ciempozuelos, a Superiora Geral, seguia atentamente o andamento da Congregação e a governava com o acerto que lhe davam sua longa experiência, seu conhecimento do pessoal e dos negócios da casa, bem como o espírito de Deus, que a animava e a levava como pela mão. Pode-se dizer, com a Crônica de Ciempozuelos, que ela governou o Instituto até seu último suspiro. Dava hábitos e recebia os votos das professas. Dava instruções frequentemente às irmãs e noviças e velava sem descanso pelo avanço espiritual de todas.

Claro que esse milagre se devia também, e em sua maior parte, à sua força de vontade e a seu amor à observância regular, que nela não teve esmorecimentos nem com os anos nem com as doenças. Na última Circular sua escrita em janeiro de 1898, não se percebe um perigo de gravidade. Ela não atribui às enfermidades a impossibilidade de visitar as casas, mas ao defeito a vista: “Estou quase cega”, escrevia; não falava de nenhum outro empecilho. E se por meio de uma operação quisesse o Senhor devolver-lhe a visão, já não haveria obstáculo que impedisse o que para ela e para suas filhas seria um inefável consolo; isto é, a visita das casas.

A Madre suportou a perda da visão com admirável resignação, segundo declaram unanimemente todas as Irmãs que dela trataram nos últimos anos. A cegueira não era completa, como se deduz das palavras antes citadas de sua última Circular. A biografia manuscrita da Irmã Vicenta do Perpétuo Socorro afirma que a Madre quis escrever toda a Circular com sua própria mão, “porque brotam diretamente do coração”.

Fonte: A Veneravél Madre Antonia – A pedagogia do Amor
Biblioteca Histórica – Origens da Congregação



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