Quando estudamos sobre liturgia e suas dimensões escatológicas, falamos dos santos como nossos irmãos que viveram a fé, procurando praticar o bem e evangelizar os irmãos. A santidade fundamental e absoluta de todos os cristãos é Jesus Cristo. Ele é o santo único e modelar de todo os povos e de todos aqueles que buscam o amor de Deus para serem felizes.
São muitos os santos, são mesmo incontáveis, e todos os fiéis devem se inspirar neles para seguir o caminho do bem e do amor, e celebramos sua vida e exemplo para lembrar que somos todos convidados à santidade e somos levamos a antecipar os dons escatológicos de nossa fé.
Celebrar os santos, mártires e nossos falecidos são uma expressão de fé da cultura dos fiéis. Isso nos leva a vivenciar a experiência celestial, antecipar os bens espirituais do céu na terra, e a não perder a centralidade do mistério pascal, que é a essência da liturgia cristã.
Esta proposta faz com que os fiéis se preocupem com o mistério de Cristo, sobretudo em sua paixão, morte e ressurreição.
Trazer à memória de cada santo é lembrar que aquela história de vida se tornou modelo do seguimento do Filho de Deus, e assim como nossos mortos, nos recordar e celebrá-los é revelar a unidade entre o céu e a terra, na esperança da ressurreição, pois quando partimos deste mundo onde vivemos como peregrinos, continuamos nossa existência no plano divino.
Viver a esperança na ressurreição é a grande alegria para cada cristão, pois somos todos vocacionados para a eternidade e chamados por Deus para ir ao seu encontro; Vim de Deus, voltarei a Deus para sempre.
As famílias, mesmo as mais afastadas das práticas litúrgicas, procuram os sacerdotes e ministros das exéquias, para encomendar seus mortos para Deus. Como a criança entrou no mundo pela bênção batismal, ele volta para Deus por um ritual de passagem, pelas mãos dos ministros as Igrejas.
É um instante muito profundo da fé cristã, pelo qual a vocação para vida se revela mais grandiosa e feliz. Ouvimos o chamado de Deus para viver em seus caminhos e no final da vida Ele nos chama para habitar para sempre com Ele em sua morada celestial.
Texto com Adaptações.
PE. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen –
PODP /
Autores de Novos Tempos da Celebração cristã. Paulus: 2014.
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