Em sua vida, Antonia passou por vários momentos difíceis, e com muita fé se entregou a providência Divina, que sempre se fez presente.
Em 1868, Antonia elaborou o regulamento da Instituição, da qual emanam os objetivos da mesma: “recuperar a dimensão humana das moças acolhidas, ajudá-las a encontrar-se com Deus e reincorpora-las à sociedade, se assim for o seu desejo.” Tudo parecia ir de vento em poupa, quando foi preciso recomeçar quase do zero. No dia 4 de março de 1869, um incêndio, originado nas proximidades do asilo, que num quarto de hora, arrasou a Igreja e parte da casa; adiando sonhos e planos... Outra vez recomeçar.
As coisas não foram fáceis. Padre Serra disse numa carta a Antonia: “Seja valorosa e não desanime por coisa alguma neste mundo. Está é a Obra de Deus, nós trabalhamos pela salvação das almas... Não temo nada, exceto o seu desalento. Perdoe-me! Confio que a senhora nunca me decepcionará.”.
Novamente a esperança coloca Antonia a prova, bem como a resposta generosa dos amigos incondicionais. Antonia escreve: “De Deus era o asilo e Deus o tomou para si; bendito seja seu Santo Nome e adorável a sua vontade”. “Dissemos: levantemos a casa de Deus e quando o tivermos a Ele conosco tudo se tornará mais fácil para nós.”
Desta vez a solidão de Antonia durou pouco tempo. Diante da desgraça do incêndio, um grupo de amigas correu a ajuda-la. Uma delas, Trindad Carreño, decidiu permanecer a seu lado. Juntas, iniciaram a nova aventura do Espirito em pobreza e oração.
Fonte: M Antonia Maria da Misericórdia – oblação e serviço a mais pobres.
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