Vamos cultivar uma nova sintonia com a nossa própria história, convivendo e saboreando tudo que a vida nos oferece todos os dias, ainda que haja fatos desagradáveis e injustiças, mas que nos fazem crescer com a vida? Vamos começar o ano lembrando algumas tarefas significativas que podem ser essa ponte da nossa história de vida como novas possibilidades que serão boas para todas e todos?
É nesse contexto que vemos a importância e a necessidade de um projeto de vida. Planejar o presente e o futuro para atender aos apelos de nossos desejos mais profundos e às necessidades mais urgentes, tanto pessoais como sociais. No entanto, para que isso aconteça, é preciso encontrar, nas correrias da vida, um momento de refletir, analisar e decidir se quero realmente andar na contramão, com posturas diferenciadas em uma sociedade tão competitiva e consumista.
À decisão, segue o momento de escrever a própria história, para tê-la em suas próprias mãos. Descrever: onde e como estou? Quais são os meus sonhos (pessoais, sociais, familiares, escolares, profissionais...)? Quais as decisões e ações efetivas para que esses sonhos se concretizem? Onde e como devo atuar no cotidiano? É um momento de olhar o caminho, de clarear o processo a ser feito, em vista de uma missão que propõe a doação da vida em prol não só da sua felicidade plena, mas também da comunidade e da sociedade.
O projeto de vida só será eficaz se for revisto de tempos em tempos, revisitado sempre que a vida passar por mudanças e, se necessário, ser elaborado levando em consideração o contexto vivido. O projeto de vida pode ser feito da maneira que achar melhor, sendo criativo e simples, ao mesmo tempo, da forma como o coração mandar.
Muitos ventos tentarão levá-lo para outros destinos, como a superficialidade, o consumo enraizado que nos faz colocar na balança os valores de nossa existência, a falta de tempo e a dificuldade de ter prioridades, a falta de horizontes, a ausência de espaços para atuar e fazer acontecer o nosso projeto. Mas vale muito apena ultrapassar essas dificuldades para desenhar o futuro que queremos para nós e para as próximas gerações.
Texto com adaptações.
Rui Antônio de Souza, da equipe da redação do jornal Mundo Jovem
Fonte: Revista Aparecida - janeiro 2016
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