A fonte da oração

“... mas um soldado golpeou-lhe

o lado com uma lança,

e imediatamente saiu

sangue e água” (Jo 19,34).

Não é necessário caminhar muito para você encontrar a fonte da oração, da qual quer beber para saciar a sede. Descubra pela oração que há uma fonte escondida em você. É o próprio Cristo que se faz pequenino em nós, convidando-nos a ir até seu coração, aberto por amor a nós, para continuamente nos amar.

Caro jovem, a fonte da oração é o Cristo. Contemplando-o em sua atitude contínua de oração, aprendemos a rezar e buscar sempre mais saciar a nossa sede de infinito. Quando olhamos para o coração de Cristo, transpassado de amor por nós, percebemos que, na experiência da oração também oferece-la a tantos jovens aproximar dela. Como o ocorrido com a samaritana que, ao buscar água para matar a sede, não imaginou que fosse deparar-se com a fonte da vida e que, desse encontro com o Messias.

Como fez á samaritana, Jesus tem a lhe oferecer uma fonte inesgotável de vida e esperança, uma verdadeira fonte de oração. Não é disso que você está precisando? Não é por isso que seu coração de jovem anseia? “Dá-me de beber!” (Jo 4,7). Esse pedido deve ser continuamente ressoado em seu coração, que busca a Deus.

Somos convidados a nos aproximar dele com todo nosso ser. “Se conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: ‘dá de beber’, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (Jo, 4,10). Jesus tem a lhe oferecer a água viva, que lhe dá força para continuar no caminho de busca a Deus. Não podemos esquecer-nos do convite que nos é feito: o de conhecer o dom de Deus, que nos é revelado pela oração. Quanto mais você busca a Deus, mais deseja encontra-lo. Coloque-se na constante busca de conhecer o dom de Deus que se faz presente em seu coração. 

Você não precisa de outra água para saciar sua sede de paz, vida, alegria, esperança... Bebendo na fonte da oração, terá forças para continuar no caminho de um jovem comprometido com o Reino de Deus. Estamos apenas no início do retiro; daremos passos mais significativos, em que seremos sustentados e fortalecidos pelo Espírito. 

Texto extraído do livro: "Beber da fonte da oração"

 - Marcos Antonio dos Santos, CRL -

 Edições Paulinas, 2005