quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Despertar o mundo

O papa Francisco, entre tantas coisas belas, sérias e provocantes que vem dizendo em seu pontificado, disse uma frase no encontro com os Superiores Gerais, em Roma, que quero refletir com você: “a vossa missão é despertar o mundo”. É nossa missão sermos despertadores dos que dormem para que saibam acolher Jesus, que deseja ser anunciado. Esta frase do papa chamou à minha memória coisas que quero partilhar com vocês. São três pontos.

Primeiro, o religioso e a religiosa são profetas solitários que devem gritar que o reino de Deus não está somente perto, mas chegou e é necessário estarmos sempre atentos para reconhecer o Cristo que nos visita. Como nos tempos da sua passagem na terra, muitos homens e mulheres esperavam que o messias viesse através de grandes sinais e, no entanto, Jesus estava escondido na sua humanidade de anunciador do bem, de cordeiro que “tira o pecado do mundo”; e passando fazia o bem a todos. Hoje ele continua a se esconder na vida dos mais pobres, dos que vivem a margem da história, dos que vivem na periferia existencial da humanidade. O lema dos que seguem a Cristo será sempre o único e o mesmo: “eu não vim para ser servido, mas para servir!”.

Segundo ponto, o religioso é chamado por Deus a seguir mais de perto Jesus, não apenas com radicalidade – o papa nos recorda que esta deve ser a disposição de todo cristão – o religioso deve segui-lo mais de perto, imitá-lo. Somos chamados a reproduzir a mesma vida de Cristo, a sua ternura, bondade, amor para os pecadores; somos chamados a uma missão que não se escolhe por vontade própria, mas sim, é dom que Deus nos dá.

Os religiosos anunciam o evangelho, como dizia Francisco de Assis “de vez em quando com a palavra, sempre com a vida”. É a vida de cada religioso que deve tornar-se um evangelho vivo que até os analfabetos, os ateus, sabem ler, porque veem no religioso o rosto luminoso do Cristo ressuscitado.

O terceiro e último ponto é recomeçar sempre. Ninguém pode dizer automaticamente que, fazendo os votos de pobreza, castidade e obediência já se tornou pobre, obediente e casto. Nada disso! É um caminho longo, difícil. É necessário recomeçar sempre a nossa caminhada de resposta a Jesus que nos chama. Ele nos consagra e nos “reconsagra” no seu amor. 

Vale a pena ler e meditar as palavras do papa para que nós, religiosos “não sejamos monstros que formam monstros, mas que formam o povo de Deus”, palavras duras mas verdadeiras. O remédio é amargo, mas quem sabe é o que nos cura.

Texto de: Patricio Sciadini – Religioso Carmelita Descalço e sacerdote.
Fonte Revista Rogate-março 2014



Siga nosso Instagram @VocacionalOblatas

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O Convite através das Redes sociais

Sentir o chamado e responder positivamente, em algumas ocasiões nem sempre é fácil. Menos ainda num mundo como o atual, em que estamos acostumados a viver com pressa e um processo de reflexão e discernimento adequados pode ser complicado.

Mas há aqueles e aquelas que dizem “Sim” a sua vocação. Gente jovem e preparada que dedica toda sua vida a oferecer quem são e o que tem para Deus e aos demais. Esta é a história de Diana uma jovem colombiana que iniciou sua caminhada vocacional.


Diana Ballesteros pertence a  Província José Maria Benito Serra. Conheceu as Irmãs Oblatas através do perfil de Animação Vocacional promovido pela Irmã Ninfa Gómez. “Em Toda minha vida me senti guiada pela mão do Senhor. Quando terminei meus estudos, comecei a trabalhar num colégio de uma congregação religiosa francesa dedicada à educação. Ali me senti atraída pelo estilo de vida que transmitiam as irmãs, e pude fazer um processo de discernimento vocacional”, conta Diana. Tempo depois conheceu as Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, com cujo carisma se sentiu identificada imediatamente. “Meu coração sentia que esse era meu chamado: servir a Deus através de cada mulher em situação de prostituição, viver a alegria da comunidade em entrega completa ao Redentor”.
Seu chamado foi vivido “com a alegria de quem ama e confia, mesmo que houvessem perguntas, dúvidas, inquietudes… minha confiança era maior”, conta. “Minha família questionava minha opção a principio, sobre tudo pela saudade de saber que estariam longe, mas hoje se sentem muito felizes porque percebem que estou vivendo com alegria minha vocação, explica.

Para Diana a maior dificuldade que os jovens podem ter para responder a vocação é dar o primeiro passo e deixar que “no encontro com Jesus vivo seja Ele mesmo quem nos transforme e dê o que necessitamos para darmos a resposta que nos pede”.

“Através de minha vocação, tenho descoberto que o amor que Deus tem por nós é incalculável e incondicional. Responder com fé ao seu chamado é a experiência mais linda que uma pessoa pode ter", indica. Diana “descobri o rosto de Jesus em cada uma das mulheres em situação de prostituição, um rosto sofrido, porém com o brilho da esperança”. Um Jesus que está presente para ela e também em suas irmãs, em sua família, em sua história pessoal e que a convida a dar este testemunho para todas as pessoas, sobre tudo a suas filhas mais amadas.

A mensagem de Diana para aquelas e aqueles que escutaram o chamado, mas ainda não responderam: “Não há o que temer, ele mesmo Jesus quem nos chama. Não há um projeto de vida mais maravilhoso que segui-lo. Por minha própria experiência posso dizer que ser chamada a Vida Religiosa Oblata, é o melhor e mais belo presente que O Senhor me deu, nunca me abandonou. Verdadeiramente vale a pena responde-lo com fé e generosidade.”






Conheça nosso Instagram @Vocacional Oblatas

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Vocação é ter o coração sensível

          Vocação é ter o coração aberto e sensível as dores e clamores daqueles que sofrem.

          Neste mês especial em que a Igreja celebra as vocações, nossas irmãs e leig@s da família Oblata, prepararam preces, para que possamos juntas e juntos rezar por todas as vocações.


Lucinete, educadora social da unidade Oblata de Belo Horizonte, te convida a fazer uma prece pelo compromisso cristão.


"Senhor Jesus, Vós que chamastes e enviastes seus discípulos
 às pessoas mais necessitadas -  pobres e oprimidos - concedei 
a todos/as discernimento e sabedoria no compromisso cristão
 e profético de ANUNCIAR a VIDA e DENUNCIAR todo tipo
 de opressão e morte que vivemos em nossa sociedade, 
Vós pedimos..." 





Conheça nosso Instagram @vocacionaloblatas

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Vocação e a cultura do bem-estar

Lucas descreve Jesus num caminhar para Jerusalém, onde doará a vida. Ele vai à frente, os discípulos atrás; toma uma decisão firme de fazer esse caminho, o que exige também uma segurança do discípulo ao decidir o mesmo. O chamado para seguir Jesus é mais forte que a vida que os discípulos levavam anteriormente. O olhar dos discípulos deve estar fixo no Mestre que caminha à frente. Para não perdê-lo de vista, não se deve olhar para trás. O texto que serve de fundo para essa reflexão é Lc 9,51-62.

Nessa marcha há riscos para quem se dispôs a ir a Jerusalém com Jesus. Em primeiro lugar, a empolgação. Pode-se dizer: “eu vou fazer isso e aquilo, vou fazer desse jeito, serei discípulo do Mestre Jesus!”. Nesse caso é preciso colocar os pés na realidade. A empolgação cega o discípulo e o impede de perceber com lucidez a estrada que Jesus se propõe a percorrer. Ou seja, não se pesa e nem se avalia a consequências de seguir o Mestre. No meio do caminho, quando acordamos da anestesia da empolgação, sentimo-nos enganados.

Jesus diz que as raposas e os passarinhos vivem em melhores condições, pois Ele não tem nem lugar para recostar a cabeça. O que eu quero seguindo Jesus? A nossa atual cultura pode fazer entender que Jesus oferece bem-estar. É preciso diferenciar bem-estar de bem-viver. O primeiro é querer uma vida boa para mim e, no máximo, para os mais próximos; uma vida de conforto. O bem-viver, a partir do horizonte do Evangelho, leva-nos a pensar no todo e em todos; leva-nos a um constante processo de saída de nós mesmos.

A cultura do bem-estar, recorda-nos o papa Francisco, produz pobreza e mal-estar. E uma vocação que deixa adentrar em seu coração esse jeito de viver, caminha na direção contrária a Jesus. Uma vocação assim não se permite tocar e sensibilizar-se, e deixa de escutar os gritos dos mais pobres. O papa Francisco tem nos lembrado que quem experimentou a misericórdia de Deus não pode viver insensível à dor e necessidade dos irmãos.

Ao falar de alegria e paz, o papa diz, no numero 222 da Laudato Si’, que a “Espiritualidade cristã propõe uma forma alternativa de entender a qualidade de vida, encorajando um estilo de vida profético e contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo [...]. A espiritualidade cristã propõe um crescimento na sobriedade e uma capacidade de se alegrar com o pouco”. O que se coloca aqui é um caminho que liberta o discípulo dos apegos que o fecham para a verdadeira alegria. 

O outro risco para o discípulo é a acomodação. Num primeiro momento se diz assim: “Eu vou...!”. No entanto, a vida e tantas outras necessidades que sempre aparecem à frente do chamado vão colocando uma conjunção adversativa, aquele famoso “mas” que bloqueia o risco dos primeiros passos. E o seguimento sob condições não é seguimento! Acaba-se assim por “sepultar o Evangelho com mil desculpas”. Seria como deixar de caminhar para construir um refúgio particular, em que se encontram somente aqueles que fortalecem nosso jeito de viver.

Vocação é provocação!  E o Evangelho nos chama a quebrar, em nós, ciclos viciosos de uma cultura que nos leva para outros caminhos, que adenta o coração de tantos vocacionados. Seguir Jesus é uma aventura. É viver de caminhos! É caminhar saem pátria e sem lar. Muitos seguidores de Jesus partiram sem saber se veriam novamente seus parentes e sua terra natal. É Ele quem diz aos discípulos aonde devem ir. Por isso, não se pode perdê-lo de vista.
                
Sebastião Corrêa Neto
(Sacerdote  da Diocese de Oliveira (MG) 
Membro da comissão Nacional de Assessores de PJ).

Fonte: Revista Rogate, nov de 2016

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Do voluntariado a entrega total

Sentir o chamado e responder positivamente, em algumas ocasiões nem sempre é fácil. Menos ainda num mundo como o atual, em que estamos acostumados a viver com pressa e um processo de reflexão e discernimento adequados pode ser complicado. 

Mas há aqueles e aquelas que dizem “Sim” a sua vocação. Gente jovem e preparada que dedica toda sua vida a oferecer quem são e o que tem para Deus e aos demais. Esta é a história de Carina, uma jovem espanhola que iniciou sua caminhada vocacional através da experiência de voluntariado.

Carina Ramos é OSR da Província Europa. Natural de Santa Cruz de Tenerife, onde conheceu a missão oblata. “Meu primeiro contato com as Oblatas foi através do projeto “La Casita”, onde comecei a fazer voluntariado e me integrei ao grupo do laicado, onde conheci um pouco mais a congregação”, explica Carina. “Era um momento em que me questionava muito pessoalmente e, embora, já tivesse feito voluntariados, sempre com o tema da mulher, mas havia algo diferente na maneira de abordar elas, de proximidade e respeito a seus processos que me fizeram querer saber mais da forma de viver das Oblatas”, aponta.

Carina define sua vocação como um processo em que pouco a pouco, e através de pessoas e vivencias foi se dando conta do convite a viver o caminho de seguimento a Jesus desde esta opção de vida. “Nas oblatas encontrei a maneira de dar resposta e integrar os dois aspectos essenciais para mim: o mundo da mulher e o processo de fé, que até então haviam sido separados”, explica Carina. Também, aponta que o acompanhamento de uma Irmã foi essencial para que ela pudesse ir nomeando aquilo que se vivenciava e seguir caminhando até “aquele sonho que Deus tinha para mim”.

Para a família e amigos de Carina sua opção de vida foi uma grande surpresa. “Não esperavam”, comenta. “Se bem que foi uma decisão que não agradou a todo o mundo, tenho que destacar que para mim foi um presente que, apesar de não estarem totalmente de acordo, respeitassem minha opção”. Desde esta perspectiva, Carina opina que a maior dificuldade que alguém pode encontrar na hora de dar resposta ao chamado, é o desconhecimento. “A Vida Religiosa pode parecer longe das pessoas e às vezes, o que aparece sobre ela são os estereótipos. Creio que isto dificulta a aproximação e o conhecimento de quem faz parte dela, assim como aqueles que querem dar uma possível resposta desde esta opção de vida” explica.

“Desde que comecei o discernimento até agora me dou conta de que todo o vivi tem sido um crescimento: na fé, crescimento pessoal, com as mulheres, nas relações…”, indica Carina. “Isto tem me ajudado a aproximar-me mais ao Deus de Jesus, a querer levar uma vida desde os valores do Evangelho e a seguir construindo um mundo um pouco mais justo e humanitário, especialmente junto das mulheres com as que a cada dia nos encontramos”, explica.

Para Carina, este processo tem a ajudado a aproximar-se mais ao Deus de Jesus e a querer levar una vida de acordo com os valores Evangélicos, e seguir construindo um mundo mais justo e humanitário, especialmente junto das mulheres com as que cada dia se encontra. “A vocação é um presente e busco vivê-lo como tal, com alegria, renovando esse Sim a cada dia. É certo que existem dificuldades, mas também existem pequena certeza que fazem com que eu sinta que este é o meu lugar, que Deus me segue chamando a ser oblata”.
A mensagem de Carina para aquelas e aqueles que já escutaram, mas ainda não responderam: “Se aproxime, conheça, vá dando pequenos passos para ir descobrindo que essa é a sua vocação. porém, sobre tudo, procure alguém que te ajude neste discernimento, para colocar nome naquilo que sentes. E, sobre tudo, confia no Deus que te chama. E o caminho se constrói pouco a pouco”.

Fonte: Hermanas Oblatas



Conheça nosso Instagram @VocacionalOblatas

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Vocação é Compromisso

Definir a vocação exige coragem, determinação e compromisso. 
E neste mês especial em que a Igreja celebra as vocações, nossas irmãs e leigo@s da família Oblata, prepararam preces, para que possamos juntas e juntos rezar por todas as vocações.


Irmã Alejandra Mancebo te convida a fazer uma prece especial para a juventude neste mês vocacional.

"Senhor que com infinita ternura olhas para cada um de nós,
 sobre tudo para teus filhos e filhas mais empobrecidos. 

Toca o coração dos e das jovens sensíveis e atentos à tua voz, 
para que respondam com coragem e ousadia a teu chamado. 

Que com alegria entreguem suas vidas como religiosos, religiosas, sacerdotes, laicos e laicas comprometidas, missionarias 
e missionários do teu Reino. 

Para que testemunhando a alegria que brota do teu seguimento contribuam para que se faça realidade teu sonho de vida e vida
 em abundância para todos e todas". 

Amém.  




Conheça nosso Instagram @vocacionaloblatas

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Agosto Lilás

Neste mês agosto a Lei Maria da Penha, completou 12 anos e o tema da violência contra a mulher continua muito atual. É por isso que foi criada a campanha Agosto Lilás, que defende, desde 2017, os direitos da mulher em situação de violência. O Brasil ocupa hoje o 5º lugar no mundo no ranking de violência doméstica e enquanto isso acontecer, o debate deve permanecer em pauta.     

Fonte: purepeople

#vivaessaluta #RedeOblataBrasil



Conheça nosso Instagram @VocacionalOblatas

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Projeto de Vida. Você já pensou sobre isso?

Olá, sou Ir Sirley, e hoje quero conversar com você sobre o tema projeto de vida.

Você já pensou sobre isso? Já elaborou um projeto de vida para você?
Como fazer um projeto de vida? Qual a sua importância?

O Projeto de Vida é ter a história nas mãos. É fazer escolhas, organizar o caminho, buscar uma causa que me alimente pela vida toda. É dar sentido a minha existência, ou seja, a SUA existência, analisando oportunidades, planejando os passos para se ter e viver num mundo mais  feliz.

Projetar a vida é ir contra a corrente, é ser pessoa, ser evolucionária em uma sociedade que não dá tempo para se pensar, decidir, escolher os rumos que você deseja para sua vida. É poder dizer SIM a vida, escolher os valores que nos faz mais humanos, é dizer NÃO ao consumismo, a destruição da natureza.

Projetar a vida é usar a inteligência para possibilitar o seguimento de um bem maior. Portanto, para nós cristãos, realizar um projeto de vida é assumir a própria missão de Jesus, colocar a pessoa no centro, como nos diz lá em Marcos 3, 1-6.

O projeto de vida me ajuda a ser uma pessoa mais livre, libertadora de tudo que nos impede de ser e viver feliz. Que você possa realizar um projeto de vida!

Tire suas dúvidas sobre Projeto de vida clicando aqui.


Ir. Sirley, OSR 
(Promotora vocacional das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor)



Siga nosso Instagram @VocacionalOblatas

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Um Chamado… pelas ondas do Rádio.

Sentir o chamado e responder positivamente, em algumas ocasiões nem sempre é fácil. Menos ainda num mundo como o atual, em que estamos acostumados a viver com pressa e um processo de reflexão e discernimento adequados pode ser complicado. 

Mas há aqueles e aquelas que dizem “Sim” a sua vocação. Gente jovem e preparada que dedica toda sua vida a oferecer quem são e o que tem para Deus e aos demais. Esta é a história de Luiza, uma jovem brasileira que iniciou sua caminhada vocacional através de uma mensagem na rádio.

Luiza Pralon é OSR na Província Santíssimo Redentor, descobriu o trabalho das Irmãs Oblatas através de uma rádio local, onde uma das Irmãs explicando qual era a missão e carisma da congregação, fez um convite às jovens ouvintes para seguirem os passos de Jesus Redentor, entregando a vida na missão de trabalhar com as mulheres em contexto de prostituição.

E Luiza, aquele dia estava escutando. “A missão me chamou a atenção, mas sobre tudo me pareceu incrível como Deus utiliza meios em que não podemos nem imaginar para fazer o chamado”, disse Luiza. “Uma parte essencial para poder viver a minha vocação com felicidade é perceber que não é somente eu que sou feliz com minha vocação, mas que através dela faço felizes outras pessoas. A partir disto, os ideais da Vida Religiosa passaram a fazer parte do que eu sou.

Em seu caso viveu o chamado com grande entusiasmo. “Como qualquer jovem desejava descobrir meu lugar no mundo e a Vida Religiosa germinou em meu coração”, indica. Mas para ela não é essencial somente ter escutado o chamado, e sim saber responder. “É importante perceber que Deus vai plantando as sementes em nós, e estas brotam de acordo com a água e os cuidados que as proporcionamos”, explica. “somos filh@s de nosso tempo e vivemos em uma sociedade que geralmente tem uma cultura de satisfação pessoal e isto às vezes faz com que os ideais de serviço e entrega da vida aos que precisam, fique em segundo plano”.

A mensagem de Luiza para aqueles que se sentem chamadas, mas que ainda não responderam: “Deus conta contigo para que seja seus braços para acolher, seus pés para caminhar onde poucos querem ir, sua voz para denunciar as injustiças, e sua presença profética na realidade das mulheres em contexto de prostituição. ”


Fonte: hermanasoblatas.org




Conheça nosso Instagram @VocacionalOblatas

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Vocação é ser atenta ao chamado de Deus

Vocação é ser atenta ao chamado de Deus.



Neste mês especial em que a Igreja celebra as vocações, nossas irmãs e leig@s da família Oblata, prepararam preces, para que possamos juntas e juntos rezar por todas as vocações.


Irmã Priscilla, te convida a fazer uma prece pelas moças e rapazes que estão em busca de sua vocação, atentos ao chamado de Deus.


Senhor, Deus de misericórdia, ternura e amor, que teu Santo Espírito ilumine minha inteligência, meus sentidos e sentimentos, tome meus pensamentos e preencha meu coração para
 que eu compreenda Tua vontade em minha Vida. 


Dá-me Senhor, sabedoria para que eu possa perceber 
Tua vontade no decorrer do dia. 
Isto Te peço, por Jesus Cristo, Nosso Senhor. 

Amém.





Conheça nosso Instagram @vocacionaloblatas

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Anjos na Terra | Uma freira entre as prostitutas

A reportagem "Anjo na Terra", realizada pelo #PortalA12, traz Irmã Lúcia Alves da Cunha (Oblata do Santíssimo Redentor), coordenadora da Rede Oblata no Brasil, falando sobre o trabalho realizado pela congregação junto às mulheres que exercem a prostituição.
No Projeto Antonia, unidade #Oblata em Santo Amaro, a acolhida, informação, capacitação das mulheres e sensibilização da sociedade fazem parte do cotidiano. As mulheres atendidas estão em contextos de vulnerabilidade social e encontram no projeto atendimento socioassistencial, psicológico e relacionados à educação, direitos e autoestima.
"A atuação da Ir. Lúcia no projeto é muito serena, de muita esperança. A marca que ela deixa é o acreditar na força da mulher, na luta que a mulher traz, olhar além da aparência", ressalta Ir. Luiza Pralon (#OSR).





Conheça nosso Instagram @VocacionalOblatas


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Juventude e Vocação

Deus também tem vocação e por isso Ele nos presenteia com o dom da vida para desenvolver o que somos: filhos e filhas de um coração vocacionado. Em Êxodo 3,7-10, Deus é o primeiro a ser chamado. Ele ouve o grito do povo e se compromete a fazer algo. Deus se lembrou da aliança que fizera com Abraão, Isaac e Jacó. Ele viu que os egípcios maltratavam o povo e desce para libertá-los. Decide levá-los a uma terra grande e boa. Deus deixa entrar no coração o grito do povo, chama Moisés e o envia ao faraó para tirar o povo da escravidão. Deus conforta Moisés e todos os chamados, dizendo: “Vai! Eu estou contigo!” Por isso podemos dizer que a raiz de toda vocação é Deus, Ele é o primeiro a escutar e dar uma resposta.
Ao longo da História, Deus iniciou um processo de convite e resposta: chamou Moisés, que chamou Aarão e este chamou outros. No Novo Testamento, Jesus se encarna na História a partir do sim de Maria. Jesus diz: “Estou aqui, ó Pai; venho fazer a tua vontade” (cf. Hb 10,7). Jesus continua convidando pessoas para estar com Ele, formar comunidade (cf. Mc 1,17; 10,21) e enviá-las em missão (cf. Mc 1,17; Lc 5,10).

Vocação sempre será diálogo entre Deus e a pessoa. E Ele espera de cada pessoa uma resposta.

Para Você o que é Vocação? 


Líria Grade, fsp
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus.


Siga nosso Instagram: @vocacionaloblatas

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vocação é ser generoso, disponível e corajoso.

Vocação é ser generoso, disponível e corajoso.

Neste mês especial em que a Igreja celebra as vocações, nossas irmãs e leig@s da família Oblata, prepararam preces, para que possamos juntas e juntos rezar por todas as vocações.



Ir. Margarita te convida a fazer uma prece por aqueles e aquelas que respondem ao chamado de Deus consagrando-se para a Vida Religiosa.



Que o Senhor em sua bondade, conceda 
as/os que são chamados a vida Religiosa Consagrada:
 força, Generosidade e disponibilidade para responder 
ao chamado que Deus faz a cada um e assim 
o Reino de Deus aconteça no Mundo.

Amém.




Conheça nosso Instagram @vocacionaloblatas

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

"Vem e Segue-me!" - Agosto Mês Vocacional

No mês de agosto, a Igreja no Brasil nos convoca para um tempo mais profundo de reflexão, oração e ação pelas vocações. O mês vocacional foi instituído pela CNBB em 1981; numa assembleia geral. Tendo como objetivos, entre outros, o de afirmar “que todos os membros da Igreja, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações”.

Em sentido geral vocação é dom, talento, aptidão para um ofício ou profissão. Etimologicamente vocação é uma palavra que vem do latim: “VOCATIO”, que significa chamado, chamamento. À luz da fé cristã, vocação é o chamado de Deus que chama para o seguimento de Cristo. É Ele quem toma a iniciativa. 

Nas Sagradas escrituras temos vários exemplos: como a vocação de Maria a mãe de Jesus, dos primeiros discípulos, de São Paulo e tantos outros personagens bíblicos. Porque nos ama, nos chama. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu quem vos escolhi...!” (Jo 15,16). É um chamado universal, porque todos são chamados por Deus. Todos são vocacionados, Deus não faz discriminação de pessoas.

No processo vocacional o mais importante é a missão; isto é, serviço que se presta a Deus através dos irmãos e de modo especial dos mais pobres e abandonados. Para a concretização deste chamado, Deus também usa de mediações humanas. João Batista apresenta  a Jesus: “Aí está o cordeiro de Deus”, então os discípulos seguem a Jesus. André apresenta seu irmão Simão a Jesus. Portanto, é necessário que nossas comunidades suscitem e acompanhem as diversas vocações da Igreja.

Sendo a vocação um DOM, fruto da graça de Deus; ela requer uma resposta livre e consciente. A pessoa é livre e consciente diante do chamado de Deus. Infelizmente há pessoas que por egoísmo e apegos a bens terrenos se fecham diante do convite do Senhor; é o caso do jovem rico do evangelho. A realização de uma pessoa depende de sua escolha vocacional. Santo Afonso, no livro A Prática de Amar a Jesus Cristo, citando o Pe. Granada, afirma que a escolha da vocação é “roda mestra”. “No relógio, estragada a roda mestra. Todo relógio fica desacertado. Do mesmo modo, quando se trata da nossa salvação, estando  errada a nossa vocação, toda a nossa vida ficará desacertada”. Para Santo Afonso todos os cristãos são chamados à santidade no seu estado de vida; isto é, na sua opção vocacional.

Como afirma São Paulo em 1 Cor 12,4: “os dons são diferentes, mas o Espírito é o mesmo”. Que  possamos cultivar as vocações em nossas comunidades e paróquias para que sejam terreno fértil, onde as diversas vocações germinem, floresçam e frutifiquem.

Texto:Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. - com adaptações.
Fonte: Almanaque São Geraldo 2013.




Siga-nos no Instagram @vocacionaloblatas