quinta-feira, 15 de junho de 2017

Bem vindo corpo sagrado, num corpo de mulher.

Bendito é aquele que veio como corpo e sangue oferecido pela vida da humanidade. Amor sem igual, pão a ser comido e vida a ser vivida no amor que se oferece e jamais volta atrás.

Doação aprendida, ‘Sim’ que o nutriu em todos os momentos no ventre de Maria. Espada predestinada a jovem de Nazaré que pouco a pouco compreendia estas palavras, mas não recusou gestos compartilhados entre mãe e filho. Passos que eram perguntas, pausas que se assumiam em resposta.

Onde está o pequeno Emanuel de Maria, visitado pelo povo apresentado no tempo, curioso e aprendiz. Terno, que toca com tamanha profundidade e se deixa tocar. Que tem uma força que desconhece e cura, ama, aprende, silencia.

A festa de Corpus Christi deve nos ajudar a fazer memória, compor história, voltar às origens. Às vezes olho meu povo tão igual e diferente do povo daquele tempo, com fé, com força, às vezes também olhando de longe. Mas o distanciaram tanto, o incensaram e o encobriram de esplendor.

Onde está o meu simples Jesus, filho de Maria e José que coerentemente ergueu o pão e viu nele seu corpo que seria entregue e ergueu o vinho pressentiu o seu sangue derramado.

Nesta festa de Corpus Christi cai bem o grito e o lamento de Madalena: “Onde está o meu Senhor!” O cobriram com tantos ornamentos que pergunto, onde ficou as sandálias gastas do Filho do carpinteiro?

Ir. Marilda de Souza, OSR. 

domingo, 11 de junho de 2017

Santíssima Trindade em minha caminhada Vocacional - por Janilde Diniz

Deus se revelou a mim através da Comunidade da Trindade. Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo. Sentir a Trindade profundamente na experiência vivenciada na Comunidade, lá o Senhor fez sua parada em meio ao povo em situação de rua.

A Trindade armou sua tenda e desejou morar ali. Foi muito importante no período vocacional experimentar a ternura e doçura da Santíssima Trindade, naquela situação onde a vida estava ferida, maltratada pelo peso dos entorpecentes, do álcool, das drogas. Foi em meio a essa situação, a este povo que senti no meu mais profundo o amor pleno da Santíssima Trindade.

Ela que me acolheu, me abraçou e me envolveu com seu imenso amor. Para mim foi bem visível a presença da Doce Trindade de Ternura na vida de cada irmã de cada irmão, que ali compartilharam de suas vidas com a minha.

A Trindade fez uma parada na minha história e se revelou no meu cotidiano, através do seu cuidado e amor para comigo.

Janilde Diniz- Postulante Oblata

domingo, 4 de junho de 2017

Pentecostes: O Espírito habita em nossa história

Que teu Espírito seja dança que inspire a caminhada, e seja o sopro que convoque a unidade.

Que teu Espírito destrua toda uniformidade, 
e se misture em nossa humanidade. 

Que teu Espírito transforme nossas mãos para doar e amadureça nosso sonho para amar. 

Que teu Espírito fecunde com ternura nosso ser e que acenda nossa fé. 

Que teu Espírito nos faça resistir à tempestade, 
erguendo nosso olhar e nos presenteando com a liberdade.

Transforme nossa palavra para que restaure a dignidade, como raio um de luz e vida, trazendo a esperança.

Que teu Espírito remova nossa terra por semear
 e que a vida quebre o muro, e a flor desabroche.

Que teu Espírito encha de gozo o nosso olhar 
e inspire cada tentativa de curar. 

Que teu Espírito afaste nosso medo à verdade 
e nos impulsione a dar sempre um passo a mais.

Convida-nos a compartilhar a mesa com todo nosso pão,
 preenchendo-nos de sentido e alegria ao caminhar.

 Que teu Espírito Deus-Pai e mãe convide-nos a equidade, 
nos levando ao fim da solidão.

Que teu Espírito seja poesia que nos dê identidade, 
sendo o canto e razão que direcione nosso andar 
e nos leve com os pobres a lutar, reavivando com eles a amizade. 

Que a injustiça tenha fim e venha à paz, 
para que o sonho de Liberdade de Jesus neste mundo acorrentado aconteça já! 

(Cecília Rivero)
Texto com adaptações.


quinta-feira, 1 de junho de 2017

01 de Junho - Início da Missão Oblata

A Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, celebra os 153 anos do inicio da missão com as mulheres em situação de prostituição, feita pelos fundadores Padre Serra e Madre Antonia.