segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sentimentos pós JMJ - Por Luiza Pralon


Pensar JMJ hoje é voltar em momentos únicos que ficarão para sempre em nossos corações e se fazem presente como eco que se dá no silencio da memória que hoje é agradecida a Deus.

Vivi momentos de renovar a fé, a esperança e deixar-se inundar e guiar pela energia jovial presente que faziam com que todos fossem um. Momentos intensos de encontro com Deus naquela multidão que se comprimia para ver o nosso querido Papa passar, uma verdadeira presença de Cristo em nosso meio.

Fiquei encantada ao perceber que não havia o que nos separasse, pelo contrario, havia sim o que nos tornava um... Uma só família, éramos muitos, mas estávamos por UM.
As palavras sempre afetuosas e questionadoras, do Papa Francisco a todo o momento levava-me a reavivar dentro de mim aquilo que nunca devemos perder, o amor, a coragem e a ousadia para a missão. Suas palavras me levavam a missão e em especial a de minha congregação.

Que experiência bonita, também de missão, foi estar na tenda vocacional. Expor nosso carisma e espiritualidade junto com a família Redentorista. Lá estávamos nós, as Oblatas, aquelas que desde sua origem nasceram para as mais pobres. Foi bonito perceber como nossos(a) jovens hoje ainda se questionam sobre como fazer a vontade de Deus e desejam entregar-se a Ele em favor dos(as) mais pobres.
Dentro de mim acontecia uma verdadeira transformação, passo a passo que mexia em todo meu ser, na minha sensibilidade de mulher jovem, apaixonada por este Deus Redentor que consegue fazer multidões silenciarem por causa de seu nome, por causa de seu grande amor que tanto nos encanta.

Na pessoa de minha mãe, irmão, tia e primos sentia-me unida à toda minha família que viveram com certeza a Jornada Mundial da Juventude. Na presença deles sentia vivo o início de minha vocação humana. Assim também como na comunidade Nazaré, lugar que foi plantada a semente Oblata em meu coração, vocação especifica.

Que lindo ter a meu lado as minhas irmãs de congregação presentes física e espiritualmente, foram especialmente lembradas na missa de encerramento, aonde na hora do ofertório vinham em minha mente e em meu coração e sobre a mesa eucarística eu as coloquei. Todas oblatas... Todas ofertas... Sobre o altar daquele dia, estavam presentes cada uma de minhas Irmãs de Congregação que vivem sobre o altar de cada dia.





Na noite de vigília, passada na rua aquecida pelo fervor de milhares de jovens que desde o anoitecer até a aurora estavam despertos louvando, cantando e dançando sem parar, sem cansar era impossível dormir, é algo que não dá para descrever. O ritmo destes dias ainda ecoa em meu coração.


Enfim, o Rio de janeiro Respirou e transpirou Jornada Mundial da Juventude, e queira Deus que continuemos todos que aí física ou espiritualmente estiveram presentes, respirando e transpirando este clima de amor e fraternidade.


Um comentário:

Inêz Pralon disse...

Linda descrição do sentimento compartilhad.
Éramos realmente 'UM' em comunhão com aquele que era 'O Próprio Cristo entre nós'.
Momentos em que tivemos certeza de provar um pouquinho do que Deus nos reserva.
E este sentimento nunca vai passar para aquele que o viveu, principalmente com a família ao lado.